Viver o que pregamos, cantamos e defendemos como verdade do Evangelho é um desafio diário. Creio que o verso que mais se aplica a vida do cristão hodierno é o que o apóstolo Paulo bem disse: " ...o que quero fazer de bem, isso não faço, mas o mal que não quero, é justamente esse que faço."(Nova Versão Elisangela Paiva).
Pra quem participa de atividades bem expositivas na sua comunidade evangélica, tem como obrigação policiar-se constantemente se não quiser ser alvo fácil dos "dedões acusadores" que não fazem nada e não deixam ninguém fazer e cuja frase preferida é:" E é porque canta lá em cima!" ou ainda "Esse aí prega mas não vive o que prega". Não faço apologia a hipocrisia nem ao cinismo e concordo amplamente que o indivíduo deva respaldar seu serviço cristão na Palavra como regra única de conduta e fé.
Por isso bato tanto na tecla com os jovens que compõem o CJAdonai. Não permitam que alguém ao entrar na igreja e lhe veja lá na frente, tome um susto e caia na risada, ou simplesmente dê as costas e retorne ao portão de entrada decepcionado. É fato que não somos perfeitos mas é fato também que tem gente que passa dos limites no que se refere a conduta, linguagem, aparência, relacionamentos e o pior de tudo, quanto a verdadeira motivação de "estar na igreja".
Fica combinado então que a gente vai pensar mais sobre a frase: "Quem sou eu quando ninguém (será??????) está vendo", ou melhor, quando parece que ninguém está vendo.