“Entre o orgulho e a modéstia existe a verdadeira humildade - uma das características do caráter equilibrado que Deus deseja desenvolver em você, que é ator, músico, artista plástico, ou qualquer outra pessoa que, com criatividade, se envolve no ministério da música e das artes. Deus está interessado na sua arte e no seu coração!” Extraído do livro: O coração do Artista – Rory Noland

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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Black Music Gospel – Um pouco de História

No Brasil, o canto black gospel foi introduzido nos anos 80, pelo cantor Álvaro
Tito (uma voz, aliás, que lembra muito o timbre do Steve Wonder). Tivemos
Depois, no começo dos anos 90, a aparição do Matos Nascimento (voz rouca estilo
Ray Charles).

Na metade dos anos 90, cresceu o movimento Black Gospel. A igreja evangélica
Pedra Viva, em São Paulo, foi o grande celeiro de cantores e bandas, tais como:
Templo soul, Quarteto feeling, Quarteto Lynk 4, The Family, Groove Soul, Soul
Dream, Coral Just Sing (Comandado pelo cantor Robson Nascimento, que foi o
modelo vocal inspirador para todos esses grupos e vozes), Raiz Coral (liderado
por Ségio SAAS) e Black Singers. (cantoblack.com)

É interessante lembrar que o black gospel, nos Estados Unidos, precedeu a Soul
Music (versão secular do gospel), a partir dos anos 60, e fez toda uma geração
se influenciar pelo modo ardoroso de se cantar com alma.

O canto black gospel possui características técnicas bem peculiares, tais como:
* Notas tocadas em destacado ligado;
* Vibrato abdominal;
* Melismas (vocalização de uma sílaba com quantidade indeterminada de notas);
* Field Holler (grito de chamada para o coro);
* Apoggiatura (Acentuação de algumas notas musicais ligadas);
* Glissandos (escorregar de uma nota para outra);
* Utilização da escala pentablues;
* Apoio respiratório baixo-ventre (intercostal inferior + diafrágma + abdominal
+ pélvico – glúteo);

* Artigo retirado na íntegra do site: http://cantoonline.com.br/blog/blackmusichistori/

quinta-feira, 29 de março de 2012

ACÚSTICA

Não é suficiente termos uma boa voz. O ambiente a nossa volta também é importante.
Todo cantor depende da acústica, isto é, de como a voz soa no recinto. Para se construir uma sala de concertos, muita coisa deve ser pensada, como o material a ser colocado no chão e nas paredes, ou quantos móveis podem ser colocados e de que material devem ser feitos.
Móveis estofados e tapetes abafam a reverbação do som. Costuma-se dizer que a acústica ficou "seca". Numa sala dessas, a voz não reverbera. Entretanto, em um banheiro com azulejos é gostoso cantar. Nesse caso, fala-se de uma "reverberação longa".
Há igrejas que possuem uma acústica tal que é possível ouvir o som por vários segundos depois de se ter terminado de cantar.
Isso pode trazer problemas para o cantor. As palavras se embaralham e, ao cantar vários tons seguidos, eles podem coincidir uns com os outros, ficando difícil identificá-los.
Brinque com a acústica! Cante em ambientes diferentes. Observe atentamente como é o ambiente, se há móveis, se o pé direito é alto, etc. O que acontece se você fechar a cortina ou se o ambiente estiver cheio de gente? Qual lugar tem a melhor acústica para sua voz? Pesquise!


Texto retirado do site: http://www.4tons.com/

sábado, 17 de setembro de 2011

A Adoração Pode Ser Um Show?

O crescimento do segmento evangélico trouxe alguns problemas muito sérios, como o surgimento de sincretismos (mistura do evangelho com outras crenças), liderança hipócrita, crentes nominais, igrejas ritualistas, igrejas de massa onde quase ninguém é conhecido, e uma verdadeira indústria, uma espécie de “economia evangélica”, cujo espantoso aumento é notado pelos especialistas, principalmente em duas áreas: a editorial e a de entretenimento.
Sob determinado ponto de vista, uma “economia evangélica” é aceitável e necessária, tendo em vista que os crentes também são consumidores e precisa haver oferta no mercado de livros, revistas e jornais que eles possam ler, bem como gravações musicais que possam ouvir e filmes que possam ver o que vem a dar também na necessidade de um sistema de comunicação (rádio e televisão). O problema é associar isto tudo com adoração, e a pergunta que se faz necessária é a seguinte: Existe, de fato, adoração em atividades que visam claramente o lucro financeiro e a promoção pessoal?
Os chamados shows de cantores e bandas ditos evangélicos constituem a mais evidente dessas atividades. A palavra “show” vem do inglês e quer dizer exibição, exposição. Está claro que, por mais que as pessoas que se exibem sejam de fato crentes e éticas, por mais que as letras falem de Deus e sua Palavra, tais shows visam expor a arte (nem sempre é possível chamar assim) delas e obter compensação financeira por isso
Mas, para piorar, temos aí pelo menos mais dois problemas: primeiro, as exigências de mercado interferem diretamente no conteúdo e estilo das músicas gravadas, produzindo um nivelamento por baixo, com muita coisa de péssima qualidade (pois é preciso gravar o que vende). Segundo, a grande maioria dos autores e cantores tem um conhecimento doutrinário raso, daí se produzindo verdadeiras heresias, que o povo repete como mantras. Ou, então, suprime-se o que não agrada como a menção à confissão de pecados, ao arrependimento, ao juízo final, etc.
Isso não quer dizer que não devamos adquirir bons discos, e os há. Mas chamar um “show gospel” de adoração é demais. Precisamos manter um distanciamento crítico que nos permita ver as coisas como de fato são. Apesar do conteúdo de fé daquilo que é exibido, um show gospel não é adoração.
Mas a resposta à pergunta acima tem um desdobramento. Se os chamados shows evangélicos se restringissem aos ambientes próprios para eles, seria “menos pior”. O problema é que o show gospel foi trazido para dentro da igreja, a adoração praticada nos cultos passou a seguir seu modelo, e aí o problema tornou-se muito maior.
Em primeiro lugar um show exige um grande ambiente e tecnologia pesada (instrumentos musicais, som, imagem, iluminação, etc.), investimento que a maioria das igrejas não tem condições de fazer, e quando fazem é em detrimento de coisas muito mais importantes como missões, evangelização, educação, serviço social, e outras atividades (e isso também é adoração).
Em segundo lugar, uma das principais características de um show é o alto volume do som, coisa não somente insuportável por ser prejudicial à saúde dos ouvidos, principalmente dos mais velhos, como também incompatível com um ambiente de culto. A música de adoração deve levar-nos à meditação, à reflexão e à comunhão com Deus, e não ao ensurdecimento e à agitação emocional.
Em terceiro lugar, os shows evangélicos reproduzem o estilo dos shows mundanos, e isso, por tabela, veio também para dentro dos cultos. A postura dos músicos é de exibição, são usadas palavras de ordem e gestos para estimular o auditório, mas o pior de tudo são as coreografias (ou danças, como alguns preferem), que nos fazem sentir como se estivéssemos assistindo a um programa do falecido Chacrinha. Não temos as “chacretes”, mas temos as “gospeletes”.
Em quarto lugar, mas não esgotando o assunto, o formato de show subverte completamente o propósito de um culto de adoração, pois visa o entretenimento. As pessoas vão a um show gospel para divertir-se e não para adorar a Deus. A música e mesmo a pregação, quando ela é admitida, é de molde a entreter o ouvinte. Nada de falar de pecado, de necessidade de arrependimento e transformação radical, de juízo final, etc. Faça um teste: quantos cânticos espirituais que você conhece falam desses assuntos? Portanto, precisamos urgentemente banir o show de nossos cultos de adoração. 
Fonte:http://prazerdapalavra.com.br/index.php - Pr. Sylvio Macri

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Companheiros! A luta continua...


Olá galera animada do CJAdonai, estamos na reta final desse ano de 2011. Nosso 1º semestre foi bastante movimentado. Fizemos várias participações junto ao MILOAD, participamos de todos os cultos de Santa Ceia, fizemos lindas homenagens na Festa do Dia das Mães, no aniversário da Pra. Raimundinha, enfim. Foram experiências inesquecíveis.
Mas...ainda temos muito trabalho a partir do próximo mês: setembro. Começaremos os ensaios para o 19º aniversário da Igreja Evangélica Adonai! Passado este evento, iniciaremos os ensaio para nossas participações no III Congresso da Rede Jovem em outubro.
E finalmente, em novembro prosseguiremos com os ensaios para o espetáculo de natal em parceria com o Grupo de Teatro Filhos da Luz, ok?
Então...vocês já sabem a famosa frase, né: Vamos passar sebo nas canelas...botar a mão na massa e a boca no trombone! Ao trabalho!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Adoração viva – exemplos, oportunidades e responsabilidades

Ouvir música sacra e estar em contato com a natureza são duas atividades que imediatamente conduzem meus pensamentos a Deus. Quando desacelero o suficiente para ouvir a música na natureza, um forte sentimento de reverência para com meu Criador envolve todo o meu ser. Enquanto vivia na Louisiana, frequentemente eu me maravilhava com a rica variedade de sons na natureza em uma tarde quente de verão. Fechando os olhos por poucos minutos, o que antes parecia somente um fundo tornava-se um alto coro. À noite, uma tempestade com trovões dava origem a uma harmonia de sapos, proporcionando um crescendo que se estendia madrugada adentro, mesmo depois de os outros sons musicais já terem cessado.

Andar na neve acima da linha das árvores, nas montanhas do Colorado, fornece-me uma contrastante experiência musical. Conforme o som da minha respiração ofegante diminui e meu batimento cardíaco se estabiliza, fico admirado ante a constante mudança do vento, o distante choro de um pássaro e o som da água voando no que parece ser um mundo congelado.

Cada “nota” dessa infindável canção natural ressoa como um louvor ao Criador. Em celebração à Sua criação e às abençoadas dádivas de Sua redenção e amor, Deus deseja ouvir nossas “notas” de louvor acima das da natureza. “O Senhor deseja que façamos menção de Sua bondade e falemos de Seu poder. Ele é honrado pela expressão de louvor e ações de graças. Diz: ‘Aquele que oferece sacrifício de louvor Me glorificará’ (Sl 50:23”; Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 297, 298).

Rico sem riquezas (Sl 49). Para a maioria das pessoas, a realidade financeira está muito abaixo do último nome constante na lista dos mais ricos do planeta, anualmente divulgada pela revista Forbes. Somos convencidos de que um pouco mais de dinheiro tornaria nossa vida melhor. Então, passamos a perseguir salários mais altos e posições mais elevadas, esquecendo-nos de que as riquezas terrestres somente podem ser usadas para conseguir bens materiais.

“Você não é rico até que tenha algo que o dinheiro não possa comprar.”1 Nenhuma soma de dinheiro pode comprar bênçãos de Deus. Jamais conseguiremos pagar o preço de nossa salvação. Felizmente, nosso status financeiro na Terra não tem nenhuma importância para Deus. Quando se trata de salvação, tudo o que importa é onde nosso coração se encontra (Mt 6:21).

“Céu, temos um problema” (Sl 73). Quando os médicos disseram que minha filha havia nascido com um problema no coração que exigia cirurgia, acreditei que o Senhor poderia curá-la. Entretanto, mesmo com unção e orações, sua condição permaneceu inalterada. Enquanto esperava os médicos completarem a avaliação pré-cirúrgica, senti-me muito desencorajada. Eu não conseguia compreender porque Deus não a havia curado. Esperava que Ele o fizesse, pois sabia que tinha condições de fazê-lo. Eu sentia que Ele deveria fazer isso. Estava fazendo tudo ao meu alcance para ser fiel a Deus. Confiava em Suas promessas, mas esperar pela opinião dos médicos parecia ser um esforço em vão. Tentar viver corretamente não havia resolvido o problema.

Apesar de confusa, senti-me aliviada quando os médicos disseram que minha filha parecia estar bem e qualquer intervenção futura poderia esperar – eu poderia levá-la para casa em segurança.Ela havia sido curada ou não? Se o coração dela ainda estava anormal, como poderia estar tão bem? Questões e dúvidas me atormentaram por semanas.

Após amamentar durante a madrugada, reclinei-me na cadeira segurando minha filha de quatro meses e sussurrei suavemente a canção “Deus Cuidará de Ti”. Desde a minha infância, por muitas vezes essa canção havia sido um conforto para mim, mas suas palavras nunca me haviam tocado tão profundamente como naquela noite. Enquanto as lágrimas corriam pela minha face, envergonhei-me da pouca fé que havia demonstrado, e finalmente percebi que Deus realmente tomaria conta dela, não importando o que acontecesse.

Minha filha ainda parece perfeitamente saudável. Mesmo não tendo corrigido a anatomia dela, Deus continua a protegê-la de qualquer problema relacionado à deformidade em seu coração. Que maravilhoso testemunho do amor de Deus! Ele pode nos suster mesmo quando nosso coração não funciona bem!

Passe adiante (Sl 78:1-8). Precisamos apresentar às pessoas a maneira pela qual Deus nos tem guiado e relatar Seus maravilhosos feitos em favor do Seu povo. Precisamos “‘trazer à memória os dias passados, nos quais, após [sermos] iluminados, [suportamos] grande combate de aflições.’ ‘Tu és um povo santo ao Senhor teu Deus; o Senhor teu Deus te escolheu para ser um povo especial para Si, acima de todos os povos que estão sobre a face da Terra. O Senhor não estendeu Seu amor sobre ti nem te escolheu porque eras mais numeroso que outros povos, pois eras o menor de todos os povos; mas porque o Senhor te ama. [...] Saiba, portanto, que o Senhor teu Deus, Ele é Deus, o Deus fiel, que mantém a aliança e a misericórdia para com os que O amam e guardam os Seus mandamentos até mil gerações.’”2

Pense nisto

1. Que modificações podem ser feitas no ritmo da sua vida para que você não perca oportunidades de adorar ao Criador?
2. O que você pode fazer quando a vida parece muito escura para cantar louvores a Deus?
3. Que impacto nossa adoração pode causar nas pessoas ao nosso redor?
* Extraído do site: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2011/lj732011.html