“Entre o orgulho e a modéstia existe a verdadeira humildade - uma das características do caráter equilibrado que Deus deseja desenvolver em você, que é ator, músico, artista plástico, ou qualquer outra pessoa que, com criatividade, se envolve no ministério da música e das artes. Deus está interessado na sua arte e no seu coração!” Extraído do livro: O coração do Artista – Rory Noland

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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A RESPOSTA É COMPROMETIMENTO?

É fato irrefutável que a música secular tecnicamente ultrapassa em muito a chamada música gospel. É verdade também que essa distância já diminuiu um pouco no decorrer dos anos. Aí eu fico me perguntando: Porque o “músico de igreja” tende a ser tão medíocre tecnicamente e tão inflado no ego? Quem trabalha com música em nossas igrejas sabe bem do que eu falo. Ensaio: no máximo uma hora, se ultrapassar é cara feia na certa. Zelo pelo equipamento: de zero a dez, dou nota dois. Técnica: primitiva; a preguiça e a presunção de que já sabe muito e não precisa ouvir NINGUÉM falando ou ensinando como fazer melhor, é a regra! Estudo: estudo? Estudar? – “Deus me livre! Vou nem ser profissional da música. Precisa disso não”. E por aí vai.
Ouvindo a líder de um desses grupos baianos falando num programa de TV, fiquei mais intrigada ainda. Como alguém pode passar sete longas horas, três vezes por semana, durante cinco meses, ensaiando pra cantar duas horas em uma noite somente, em um desses carnavais fora de época? E como alguém presunçosamente tocará e cantará em uma cerimônia de exaltação ao Rei do universo, não consegue dedicar sequer uma hora para preparar-se. Especialmente o grupo vocal. Na sua maioria, nem consideram a idéia de separar dez minutos antes do ensaio pra aquecer a voz, passar a letra, dentre as muitas atividades que um grupo vocal pode fazer pra se melhorar?
Ih! Já ía me esquecendo! Ainda tem a questão do horário. O ensaio é às 14h00min horas, mas a partir das 15h30min é que os irmãos começam a chegar. A celebração se inicia às 19 horas, mas a equipe de louvor consegue chegar com cinco minutos de atraso! É verdade, eles conseguem! Aí surge a pergunta que não quer calar. Será que é porque não ganhamos altos cachês e por isso não nos sentimos responsáveis por tocar e cantar cada vez mais e melhor? Será que é uma questão de dinheiro? Será que se nosso pastor nos pagasse salário, a nossa dedicação e o nosso “escasso” tempo seriam finalmente encontrados? Fiquei até com medo de responder as perguntas...
O pior seria pensar que o Senhor poderia fazer o mesmo com nossos pedidos, sonhos e anseios. Como? Se Ele resolvesse ser pelo menos um pouquinho como nós! Oferecer-nos exatamente o que oferecemos a Ele e também do modo COMO oferecemos a Ele o nosso TÃO precioso tempo, nossa dedicação e zelo na hora de servi-lo através da música. Eu poderia escrever um livro de quinhentas páginas sobre isso, mas, paro por aqui rogando ao Senhor da seara não que envie somente, mas que, desperte os trabalhadores da seara na área da música para que deem frutos dignos do Senhor que temos (me incluo). Elis Paiva

2 comentários:

  1. Achei oportunissimo seu post. Nós realmente precisamos parar p/refletir a respeito do q temos oferecido a Deus como louvor.....a Bíblia diz que: DEVEMOS OFERECER A DEUS UM LOUVOR QUE SEJA FRUTO DOS LÁBIOS QUE CONFESSAM O SEU NOME. Confissão essa que deve ser acima de tudo, confissão de gratião. Estamos sendo de fato gratos a Deus? Fica a pergunta.

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